A atuação do técnico na sustentabilidade e erradicação da pobreza
reciclagem de pneus
O pneu, componente imprescindível ao funcionamento dos veículos, passou por muitas etapas desde a sua origem, no século XIX, até atingir a tecnologia atual. Neste projeto, que tem como tema: sustentabilidade e erradicação da pobreza/SENAC-DF, nosso grupo mostrou a reutilização de pneus velhos na confecção de mobiliário doméstico.
Segundo Morais (2011) o pneu, componente imprescindível ao funcionamento dos veículos, passou por muitas etapas desde sua origem, no século XIX, até atingir a tecnologia atual. Inicialmente a borracha não passava de uma goma “grudenta” utilizada para impermeabilizar tecidos e apresentava sérios riscos de se dissolver quando exposta à temperaturas elevadas (REIS, 2008). Contudo, experimentos iniciados pelo americano Charles Goodyear, por volta de 1830, confirmaram acidentalmente que a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha que, além de dar forma ao pneu, aumentava à segurança nas frenagens e diminuia as trepidações dos carros (REIS, 2008).
A grande quantidade de pneus inservíveis no Brasil e no mundo tem motivado a proposição de medidas amenizadoras dos impactos ambientais e a realização de pesquisas sobre seu reaproveitamento. Depois de serem utilizados os pneus são descartados, na maioria das vezes, inadequadamente jogados na natureza, contribuindo para a contaminação ambiental e servindo de abrigo para vetores de doenças como o mosquito da dengue, ratos e baratas. Segundo ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), cerca de 63 milhões de pneus novos são produzidos por ano no Brasil. No Brasil a resolução do CONAMA nº 258/99, obriga as indústrias a darem uma destinação correta aos pneus. Entretanto, é interessante citar que durante o processo de despoluição do rio Tietê foram retirados 120 mil unidades de pneus.
Segundo Veloso (2012) o risco de incêndio decorrente do armazenamento de pneus no meio ambiente é um fator culminante, sendo que a sua queima libera ;
– monóxido de Carbono
– CO, Óxidos de enxofre
– SOx, Óxidos de Nitrogênio
– Hidrocarboneto aromáticos policíclicos
– PAH, Metais Pesados como PB e Cd, Dioxinas e
– furanos PCDD/F.
Bertollo (2000), fala que algumas indústrias já reutilizam o pneu no co-processamento em fornos de cimento, co-processamento na usina de xisto betuminoso, asfalto na pavimentação de vias e gramas artificiais em quadras esportivas, entre outros.
No distrito federal, o Sistema de Limpeza Urbana – SLU, recolhe os pneus das ruas e os leva para uma usina na Ceilândia, onde permanecem até serem recolhidos pela Associação Nacional da Indústria Pneumática - Anip. De lá, são levados para São Paulo, Minas Gerais e à fábrica de cimento Tocantins, na Fercal, aonde são usados como fonte de energia alternativa, sendo esse um processo que causam muitos danos á saúde dos moradores da região. De acordo com o superintendente de operações do SLU, cerca de 260 toneladas por mês, sendo a maioria vinda das borracharias, lojas e postos de gasolina, podendo esse volume aumentar no período chuvoso. Sabe-se que o tempo de decomposição da borracha segundo REIS (2008), é indeterminado, o que exige estratégias eficazes de enfrentamento sustentável de reaproveitamento desse tipo de material.
Projeto: Reciclagem de pneus velhos na confecção de mobiliário doméstico
Reconhecendo a importância da visão sistemática do meio ambiente, considerando os conceitos de eco cidadania planetária, de forma a aplicar princípios de conservação de recursos não renováveis e preservação do meio ambiente, o presente trabalho visa contribuir com a sustentabilidade ambiental e erradicação da pobreza, utilizando pneus que seriam descartados no meio ambiente, na fabricação de utensílios domésticos e sustentáveis, contribuindo também com a diminuição do impacto negativo do descarte desses pneus na natureza.
Considerações Finais
A lenta degradação dos pneus no meio ambiente por tempo indeterminado é mais um grave e urgente problema ecológico que as autoridades e as comunidades devem resolver para um bom equilíbrio da natureza e melhora de vida de seus viventes. Perante a tudo isso, nós técnicos em farmácia do SENAC, poderemos contribuir para uma nova história e destino dos pneus “Reciclagem de pneus velhos na confecção de mobiliário doméstico”, de maneira ecologicamente correta e sustentável gerando renda para a população carente, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida. A princípio houve um impasse do grupo na escolha do material a ser pesquisado, alegando a dificuldade da realização do projeto em si e como o grupo iria se organizar para fazer as artes. Diante desse problema nos dividimos em subgrupos para a confecção dos utensílios, a obtenção da matéria prima e pesquisas realizadas. Chegamos à conclusão da importância do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais para as gerações futuras, e que, com objetividade e união tudo é possível.
Referências Bibliográfia
BERTOLLO, Sandra Ap. Margarido; FERNANDES JÚNIOR, José Leo mar: Pavimentação asfáltica: uma alternativa para a reutilização de pneus usados. Revista limpeza nº 54 de janeiro de 2000. Disponível em <http://www.lixo.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=150 >. Acesso em 10 de set. 2012
MORAES, Marinice. Sustentabilidade: Passivo ambiental e reciclagem de pneus. Publicado em 30 de junho de 2011 em arte ciência. Disponível em < http://www.webartigos.com/artigos/sustentabilidade-passivo-ambiental-e-reciclagem-de-pneus/70102/ >. Acesso em 11 de set. 2012.
MACHADO, Nélio Soares: Condomínios Horizontais Sustentáveis. 1a ed. São Paulo - SP, 2011.< disponivél em >
https://clubedeautores.com.br/book/130849--Condominios_Horizontais_Sustentaveis > acesso em 11 de setembro 2012
REIS, Francisco. Guerra pneus. blogspot.com. br.
Disponível em <http://www.anip.com.br/?cont=anip> 30 de outubro de 2000.
VELOSO, Zilda Maria, ciclo vida pneu. Disponível em<http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Zilda-Maria-Faria-Veloso-Ciclo-Vida-Pneus.pdf.> Acesso em 10 de set. de 2012.
Segundo Morais (2011) o pneu, componente imprescindível ao funcionamento dos veículos, passou por muitas etapas desde sua origem, no século XIX, até atingir a tecnologia atual. Inicialmente a borracha não passava de uma goma “grudenta” utilizada para impermeabilizar tecidos e apresentava sérios riscos de se dissolver quando exposta à temperaturas elevadas (REIS, 2008). Contudo, experimentos iniciados pelo americano Charles Goodyear, por volta de 1830, confirmaram acidentalmente que a borracha cozida a altas temperaturas com enxofre mantinha suas condições de elasticidade no frio ou no calor. Estava descoberto o processo de vulcanização da borracha que, além de dar forma ao pneu, aumentava à segurança nas frenagens e diminuia as trepidações dos carros (REIS, 2008).
A grande quantidade de pneus inservíveis no Brasil e no mundo tem motivado a proposição de medidas amenizadoras dos impactos ambientais e a realização de pesquisas sobre seu reaproveitamento. Depois de serem utilizados os pneus são descartados, na maioria das vezes, inadequadamente jogados na natureza, contribuindo para a contaminação ambiental e servindo de abrigo para vetores de doenças como o mosquito da dengue, ratos e baratas. Segundo ANIP (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), cerca de 63 milhões de pneus novos são produzidos por ano no Brasil. No Brasil a resolução do CONAMA nº 258/99, obriga as indústrias a darem uma destinação correta aos pneus. Entretanto, é interessante citar que durante o processo de despoluição do rio Tietê foram retirados 120 mil unidades de pneus.
Segundo Veloso (2012) o risco de incêndio decorrente do armazenamento de pneus no meio ambiente é um fator culminante, sendo que a sua queima libera ;
– monóxido de Carbono
– CO, Óxidos de enxofre
– SOx, Óxidos de Nitrogênio
– Hidrocarboneto aromáticos policíclicos
– PAH, Metais Pesados como PB e Cd, Dioxinas e
– furanos PCDD/F.
Bertollo (2000), fala que algumas indústrias já reutilizam o pneu no co-processamento em fornos de cimento, co-processamento na usina de xisto betuminoso, asfalto na pavimentação de vias e gramas artificiais em quadras esportivas, entre outros.
No distrito federal, o Sistema de Limpeza Urbana – SLU, recolhe os pneus das ruas e os leva para uma usina na Ceilândia, onde permanecem até serem recolhidos pela Associação Nacional da Indústria Pneumática - Anip. De lá, são levados para São Paulo, Minas Gerais e à fábrica de cimento Tocantins, na Fercal, aonde são usados como fonte de energia alternativa, sendo esse um processo que causam muitos danos á saúde dos moradores da região. De acordo com o superintendente de operações do SLU, cerca de 260 toneladas por mês, sendo a maioria vinda das borracharias, lojas e postos de gasolina, podendo esse volume aumentar no período chuvoso. Sabe-se que o tempo de decomposição da borracha segundo REIS (2008), é indeterminado, o que exige estratégias eficazes de enfrentamento sustentável de reaproveitamento desse tipo de material.
Projeto: Reciclagem de pneus velhos na confecção de mobiliário doméstico
Reconhecendo a importância da visão sistemática do meio ambiente, considerando os conceitos de eco cidadania planetária, de forma a aplicar princípios de conservação de recursos não renováveis e preservação do meio ambiente, o presente trabalho visa contribuir com a sustentabilidade ambiental e erradicação da pobreza, utilizando pneus que seriam descartados no meio ambiente, na fabricação de utensílios domésticos e sustentáveis, contribuindo também com a diminuição do impacto negativo do descarte desses pneus na natureza.
Considerações Finais
A lenta degradação dos pneus no meio ambiente por tempo indeterminado é mais um grave e urgente problema ecológico que as autoridades e as comunidades devem resolver para um bom equilíbrio da natureza e melhora de vida de seus viventes. Perante a tudo isso, nós técnicos em farmácia do SENAC, poderemos contribuir para uma nova história e destino dos pneus “Reciclagem de pneus velhos na confecção de mobiliário doméstico”, de maneira ecologicamente correta e sustentável gerando renda para a população carente, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida. A princípio houve um impasse do grupo na escolha do material a ser pesquisado, alegando a dificuldade da realização do projeto em si e como o grupo iria se organizar para fazer as artes. Diante desse problema nos dividimos em subgrupos para a confecção dos utensílios, a obtenção da matéria prima e pesquisas realizadas. Chegamos à conclusão da importância do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais para as gerações futuras, e que, com objetividade e união tudo é possível.
Referências Bibliográfia
BERTOLLO, Sandra Ap. Margarido; FERNANDES JÚNIOR, José Leo mar: Pavimentação asfáltica: uma alternativa para a reutilização de pneus usados. Revista limpeza nº 54 de janeiro de 2000. Disponível em <http://www.lixo.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=150 >. Acesso em 10 de set. 2012
MORAES, Marinice. Sustentabilidade: Passivo ambiental e reciclagem de pneus. Publicado em 30 de junho de 2011 em arte ciência. Disponível em < http://www.webartigos.com/artigos/sustentabilidade-passivo-ambiental-e-reciclagem-de-pneus/70102/ >. Acesso em 11 de set. 2012.
MACHADO, Nélio Soares: Condomínios Horizontais Sustentáveis. 1a ed. São Paulo - SP, 2011.< disponivél em >
https://clubedeautores.com.br/book/130849--Condominios_Horizontais_Sustentaveis > acesso em 11 de setembro 2012
REIS, Francisco. Guerra pneus. blogspot.com. br.
Disponível em <http://www.anip.com.br/?cont=anip> 30 de outubro de 2000.
VELOSO, Zilda Maria, ciclo vida pneu. Disponível em<http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Zilda-Maria-Faria-Veloso-Ciclo-Vida-Pneus.pdf.> Acesso em 10 de set. de 2012.
Engana-se quem pensa que pneu só serve para fazer automóveis mover-se
Pneus viram asfalto, sapato, dutos, pisos, tapetes e até combustível alternativo. O Brasil já tem 2mil km de asfalto-borracha, mas é preciso mais.
Existe uma série de vantagens para a sua utilização. como aumentar a vida útil do pavimento em 30%, retardar o aparecimento de trincas e selar as já existentes, e aumentar o atrito entre o pneu e o asfalto, sendo que; 500 pneus velhos fazem 1km de pavimento durar dez vezes mais.
Falta incentivo por parte dos governos federal, estaduais e municipais para a utilização do asfalto-borracha na pavimentação de ruas, estradas e rodovias. Os fabricantes nacionais possuem uma entidade voltada exclusivamente para a coleta e destinação adequada, a Reciclanip, criada em 1999 por representantes das empresas Bridgestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, e que a partir de 2010 passou a contar com a Continental.A entidade afirma ter coletado e destinado, de forma ambientalmente correta, o equivalente a 56,3 milhões de unidades de pneus de carro de passeio (280 mil toneladas) de janeiro a outubro de 2011. Segundo a Reciclanip, levando-se em conta o início do trabalho, no ano de 1999, este número chega a 1,82 milhão de toneladas de pneus inservíveis, que corresponde a 364,3 milhões de pneus de passeio. texto original EcoD.
ASFALTO ECOLÓGICO
Como tese de doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Liseane pesquisou a qualidade da mistura asfáltica que leva borracha e que pode ser a solução para os problemas dos revestimentos no país.
A composição é feita com pneu triturado, que resulta na borracha granulada adicionada ao asfalto, resultando em um produto bastante viscoso. O material já é motivo de estudos há 40 anos, especialmente nos EUA. Até cair a patente, na década de 90, ninguém podia utilizar a fórmula. Depois disso, começamos a usar. No Brasil, já estamos a introduzir métodos de dimensionamento mecanicistas que contemplam a fadiga e a deformação permanente - explica Liseane. Hoje, são mais de dois mil quilômetros de revestimento asfáltico com borracha instalados no Brasil. "O nosso material é bom, produzimos um asfalto com borracha diferente, que pode ser estocado, o que não pode ser feito com os de outros países. Eles têm que ser usados até quatro horas depois da fabricação, senão são jogados fora. Já o nosso pode ficar estocado por meses", diz Liseane.
Além de ser ecologicamente correto, que é o mais importante, já que tira dos lixões um monte de pneus, o desempenho do asfalto-borracha é muito elevado em relação ao convencional - constatou a pesquisadora. disponível em rodoviasverdes.ufsc.br
Semana Nacional da Ciência e Tecnologia em Brasília-DF
levamos para Feira de Ciências e tenologia nos Dias 21 e 22 de setembro de 2012 os
Projetos selecionados pelos coordenadores durante a Semana do Técnico no SENAC da 903 sul . Com a Participação dos Professores, Alunos e coordenadores da Unidade do SENAC, com o objetivo de conscientizar o publico a importancia da Preservação do Meio Ambiente, Sendo Reciclagem um Meio de diminuir o Lixo Sólido dos Centros Urbanos podendo ainda Gerar Renda.
Projetos selecionados pelos coordenadores durante a Semana do Técnico no SENAC da 903 sul . Com a Participação dos Professores, Alunos e coordenadores da Unidade do SENAC, com o objetivo de conscientizar o publico a importancia da Preservação do Meio Ambiente, Sendo Reciclagem um Meio de diminuir o Lixo Sólido dos Centros Urbanos podendo ainda Gerar Renda.